A vila de Paranapiacaba surgiu com a construção da ferrovia Santos-Jundiaí. Inaugurada em 1867, a estrada estabeleceu uma ligação entre o planalto e o Porto de Santos visando principalmente o escoamento do café.
Os galpões que abrigaram os dois sistemas funiculares - desativados com a instalação em 1974 de um sistema de tração mista denominado cremalheira - se transformaram no Museu Ferroviário de Paranapiacaba. O Museu abriga o que é considerado o maior sistema funicular do mundo que se encontra no seu lugar original.
A roda de inércia, movida a vapor, puxava o cabo de aço de duas pontas. Um veículo serra-breque acoplava-se a cada uma das extremidades do cabo e era o responsável por puxar ou frenar a composição. As rodas de inércia, de capacidade bem maior, tracionavam cabos de aço sem fim ou, como chamavam os ingleses, endless ropes
Visitação de Terça a Domingo das 10h às 16h.
Ingresso R$ 3,00
Construído em 1897 para ser a residência do engenheiro chefe da ferrovia, de onde ele gerenciava o tráfego de trens na subida e descida da Serra do Mar, o pátio de manobras, as oficinas e os funcionários residentes na Vila Velha e Vila Martin Smith. É a maior casa da vila, isolada em local privilegiado com janelas espalhadas ao redor fornecendo uma visão panorâmica da vila.
Foi restaurado pela Subprefeitura de Paranapiacaba e Parque Andreense em parceria com a American Express, através da World Monuments Watch, um programa da World Monuments fund.
No alto de uma colina da vila, fica o Castelinho (1897), antiga residência do engenheiro-chefe da São Paulo Railway. A posição estratégica permitia ao mais alto funcionário inglês observar o andamento dos trabalhos no pátio ferroviário.
Hoje funciona no Castelinho o Centro de Preservação da Memória de Paranapiacaba. Ali estão reunidos objetos e instrumentos de trabalhos da época dos ingleses, que foram embora em 1946.
Visitação de Terça a Domingo das 10h às 16h.
Ingresso R$ 2,00
O passeio de Maria-Fumaça é outra atração para quem visita Paranapiacaba. A linha turística, operada pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF), com apoio da Prefeitura e a MRS Logística, funciona aos sábados, domingos e feriados, percorrendo um trecho de um Km dentro da área do Museu Ferroviário.
A linha é composta por uma locomotiva a vapor inglesa Sharp-Stewart nº 10, de 1867, ano do início da operação da ferrovia em Paranapiacaba.
Visitação aos sabados domingos e feriados.
Ingresso R$ 5,00
Local das manobras dos trens que sobem e descem a Serra do Mar, onde destaca-se o relógio de 1898 da empresa Jonny Walker Benson, fabricado em Londres e que sempre foi uma referência direcional na neblina.
A primeira estação foi inaugurada em 1874 e a segunda em 1898, toda em madeira, ferro e telhas francesas vindas da Inglaterra, sendo desativada em 1977 dando lugar a atual estação construída.
Entrada Franca
Edificada em 1887 para atender aos funcionários católicos da ferrovia, era o palco das missas e da tradicional Festa do Padroeiro, a festa mais antiga de Santo André e que acontece até hoje.
Visitação 10h às 16h. Fechados na segunda e sexta-feira.
Entrada Franca
É dos locais onde acontecem atividades culturais e sociais como por exemplo o Festival de Inverno de Paranapiacaba. Foi uma das últimas construções inglesas na Vila de Paranapiacaba, por volta de 1936 e chama a atenção por sua ostentação e volumetria. Composto de um prédio com hall, salão de jogos, sala de troféus, salão de baile e cinema, além do complexo esportivo externo com campo de futebol.
Foi restaurado pela Subprefeitura de Paranapiacaba e Parque Andreense
Entrada Franca
A área verde do entorno da Vila de Paranapiacaba foi transformada num parque ecológico (unidade de conservação) para garantir a conservação da natureza. As trilhas do Olho D Água, tanque do Gustavo, Pontinha, Água Fria, Comunidade, entre outras, agora fazem parte desta unidade de conservação e só podem ser conhecidas com acompanhamento de monitor ambiental.
Entrada Franca (Somente com a entrada de um guia)
A área verde do entorno da Vila de Paranapiacaba foi transformada num parque ecológico (unidade de conservação) para garantir a conservação da natureza. As trilhas do Olho D Água, tanque do Gustavo, Pontinha, Água Fria, Comunidade, entre outras, agora fazem parte desta unidade de conservação e só podem ser conhecidas com acompanhamento de monitor ambiental.
Visitação 10h às 16h. Fechados na segunda e sexta-feira.
Entrada Franca
Edifício construído em 1899 para abrigar um empório de secos e molhados, posteriormente uma lanchonete. Após muitos anos fechado, foi restaurado pela Subprefeitura de Paranapiacaba e Parque Andreense e tornou-se um centro multicultural e com sua posição central privilegiada, permite que os eventos realizados tenham um cenário charmoso na serra.
Visitação 10h às 16h. Fechados na segunda e sexta-feira.
Entrada Franca
Reflexo do sucesso do transporte ferroviário, foi construída em paralelo a duplicação da estrada a partir de 1894, e tem como características mais interessantes o material empregado, madeira, o traçado planejado com ruas principais, secundárias e vielas sanitárias e a hierarquização das construções, com casas de solteiros, famílias e alto escalão da ferrovia.
Acampamento inicial dos funcionários que trabalharam na construção da estrada de ferro São Paulo Railway e que foi substituído por uma implantação com ruas irregulares e casas esparsas no período de 1860 a 1862, paralela a construção da Vila Martim Smith. A rua Direita, principal via de acesso, foi implantada entre 1860 e 1899.
Não existem bancos 24h
DDD: 11
CEP: 09150-*** (os últimos números variam a cada rua)
Voltagem: 110V
Padroeiro: Nosso Senhor Bom Jesus
Localização: Sudoeste da Grande São Paulo
Cordenadas Geograficas
Latitude: Sul 23° 46'
Longitude: Oeste 46° 21'
Altitude: 796m
Área: 4,81 km² (vila) e 83,22 km² (distrito)
População
Vila: 2.885 habitantes
Clima: Tropical úmido
Cidades limítrofes
Norte: Mogi das Cruzes
Sul: Santos
Leste: Mogi das Cruzes e Santos
Oeste: Cubatão
Vila Ferroviária - CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo, em 1987.
Principal Rodovia
SP 122
Algumas Cidades
São Paulo 55
Santo André 33
Turismo e Comércio